Ontem foi 28 de outubro o Dia do Funcionário Público. Uma função que existe desde a chegada da Família Real Portuguesa e com ela o início da máquina administrativa estatal no Brasil.
Foi em 1943, que o então presidente Getúlio Vargas institui o 28 de outubro como o Dia do Funcionário Público, através do Decreto-Lei Nº 5.936. Já em 1990, com o surgimento do novo Estatuto dos Servidores Públicos Civis da União, das autarquias e das fundações públicas federais - Lei 8.112 - a denominação de funcionário foi substituída pela de servidor.
Mesmo assim, o feriado não é conhecido como o Dia do Servidor Público. Ele continua com sua velha “alcunha”.
No Brasil é comum a utilização de “imprensados” para prolongar os dias seguidos de folga. E nesta última segunda-feira (27/10/08) não foi d
iferente em muitos locais. Aracati foi um exemplo de cidade onde ouve o “imprensado”. Pena que não tenha nenhuma relação com a imprensa.Mas, brincadeiras à parte, essas manobras para aumentar os dias seguidos de folga das pessoas somado com a burocracia notável do nosso sistema prejudica muitas pessoas.
Feriados não são bem vindos por quem precisa de serviços
Rafael Lima fraturou a clavícula, há duas semanas, e já foi ao Hospital Municipal quatro vezes. Nesta última segunda-feira ele foi mais uma vez mostrar a fratura devido a constantes dores.
Só quando ele chegou é que foi informado do feriado e de que o hospital só estava atendendo emergência. Acontece que já estava marcado para ele ser atendido nesta data, mas o feriado (facultativo em alguns locais) só foi decretado pela prefeitura com poucos dias de antecedência.
Além de ser informado errado quanto à data de seu atendimento, o que já havia acontecido outra vez, ele teve que pagar pela burrice e lerdeza do sistema que não consegue ser ágil o suficiente para evitar esses transtornos.
“Eu acho que não vou mais vir no hospital.” - disse Rafael Lima, que mora na Ilha São José, conhecida como a Ilha de Adriano que fica próxima ao distrito do Outeiro.
Não que isso seja um caso exclusivo do Aracati em todo nosso país casos assim acontecem todos os dias. O que deveríamos fazer é buscar nos informar mais, transmitir mais informações aos outros e cobrar mais dos órgãos responsáveis para que casos assim acabem.
