CRÔNICA
Mais uma manhã comum na Praça dos Maristas, Praça São Marcelino Champagnat. Lá você encontra muito comércio (principalmente da “espécie” informal), clima ensolarado e fluxo intenso de pessoas. O quiosque que vende refeições como sempre, se encontra lotado e a “boa” cachaça já é consumida com afinco, por muitos, em meados da bela manhã. E não podemos esquecer que, sendo a praça arborizada, proporciona muitas sombras para os transeuntes e “filósofos” locais.
O grande fluxo de pessoas dos “interiores”, diversos distritos da cidade, é comprovado principalmente pelos carros conhecidos como “rurais”, que sempre abarrotados tornam-se verdadeiras “latas de sardinhas humanas”, mas essas latas são fundamentais, pois são a única forma de ligação entre esses locais e a sede do município.
As bicicletas dão o ar dá graça, são comuns e não são o único meio de transporte, se prestar atenção pode-se até notar motocicletas estacionadas em cima da praça e não em frente como manda a lei. E claro alguns desses veículos estão no local para serem comercializados das mais diversas formas em um verdadeiro “troca-troca”.
A questão da limpeza e estética pode estar avaliada em um meio termo, ou seja, o “bom e velho” regular. Junte-se a isso a conservação da praça pela população. Mas cuidado, às vezes algum banco solto pode lhe proporcionar um susto ou algo mais.
Aqui figuras folclóricas da cidade dão as caras: como conhecidos alcoólatras e freqüentadores assíduos da praça. E sempre aparecem figuras ímpares, sabe-se lá de onde.
Temos que informá-los também sobre o fluxo na banca de revistas, ponto de encontro de idéias, ele se mantém calmo como um bom fim de semana se apresenta numa cidade do interior. Enfim, a praça se mostra em mais um dia comum e continua sendo um grande “laboratório humano”, onde até os obtusos tem vez.
Nenhum comentário:
Postar um comentário