sábado, 9 de julho de 2016

Contatos imediatos, viagens no tempo, engenharia genética e teorias conspiratórias embrenhadas em humanismo puro

Estação Terra é um daqueles livros que você não sabe o que esperar, se será apenas mais uma história no estilo contatos imediatos, ou se tem algo a mais por trás da capa. O incrível é que tem bem mais do que uma simples história, de contato ufológico, costuma nos trazer. Começando pelo formato da obra que pode ser dividida em três partes: carta de Willson, o cotidiano de Hermes (veterinário e pequeno produtor rural) até ser contatado e o relato da história dos Oasianos. 

A obra inicia-se com uma carta dando o gancho e logo após, somos levados a vida tranquila e laboriosa, com todas as banalidades de um cidadão comum (Hermes), até o evento extraordinário pelo qual passa. Tudo é contato de forma comedida, mas objetiva, o que faz a curiosidade ir numa crescente, até chegarmos a terceira e maior parte.

Nesse ponto o livro é narrado principalmente em primeira pessoa como num relatório/diário sobre os acontecimentos, que são contados pelo ser responsável por fazer a intermediação entre Hermes e sua espécie.

Entrar em detalhes é estragar muitas das surpresas contidas na obra. Acredito que quem se interessa pela temática e até quem não costuma ler esse tipo de livro ficará fascinado pelas revelações, pela criatividade e acessibilidade com a qual a história é narrada.

Misturando engenharia genética, viagem no tempo, teorias da conspiração, tecnologias de manipulação atômica, vida extraterrestre e fazendo uma inteligente ligação com aparições comuns de OVNIS pelo mundo, Odimer Fernandes Nogueira consegue nos prender através da biografia dessa espécie que nos visita com sua importante mensagem.

Esqueça os clichês básicos da ufologia, pois essa história tem muito do que poderia ser, ou que gostaríamos que fosse verdade. Bastante plausível até chegar a questões como viagem no tempo, coisa que muitos consideram estar além das possibilidades da natureza humana, mas não da dos Oasianos.

Talvez quem não tenha costume, ou interesse em ler biografias, não goste da forma como a maior parte da obra é escrita, mas quem gosta desse estilo ficará surpreso. O que incomoda são alguns trechos que ficam beirando o didatismo, devido a complexidade de temas abordados. Nota-se no texto, a constante preocupação por uma linguagem altamente esclarecedora, isso pode até cansar um pouco, mas a linguagem usada é necessária e condizente com o texto da obra, se outro estilo fosse usado o livro teria outra proposta e não a de relato.

As ideias tratadas em Estação Terra são apenas um lampejo de um mundo de possibilidade para esse universo. O texto atiça nossa curiosidade para que mais explicações, inclusive para que a jornada épica da raça visitante seja contada com profundidade em um próximo volume.    


Estação Terra

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Eu, eu mesmo e as redes sociais

Um breve relato sobre minha relação com essas viciantes redes sociais

O Plus (conhecido como Google+), buscar ser uma evolução das redes, é mais organizado que o Facebook, por enquanto, pq ele é mais simples de usar. Nele você pode fazer hangouts, mas o que diabos é um HANGOUT (fica até a ideia ai Kaio pra um video explicando essa parada, acho que fará sucesso). Ele tem a opção Iniciar um Hangout, ou seja, você pode fazer vídeo conferências com diversos amigos e suas web cams ligadas ao mesmo tempo. Isso ainda vai viciar muita gente. Conversar com seus amigos em grupo na net e ainda vendo todo mundo. É O FUTURO, por isso vou até comprar uma web cam, rsrs. Gasto uns 8% do meu tempo em redes socias com o Google+.

O Facebook é disparado o site mais ágil e rápido, mas ainda tem muitos recursos que nós não usamos, por exemplo existem grupos para debates, eu participo de um onde ninguém debate nada. rsrs Acho que quase ninguém sabe usar esse recurso. Infelizmente por falta de fóruns como temos no Orkut o Face me toma 'apenas' rsrs 40% do tempo que passo nas rede sociais e não mais.

Orkut ainda me toma uns 40% das minhas horas usandas nesse tipo de site, porque mesmo sendo bem limitado, a maioria de usuários desse site são brasileiros, enquanto o Facebook é líder mundial em usuários, é no velho Orkut que encontro grandes fóruns e adquiro muito conhecimento. Como o local onde vocês estão lendo esse texto.

Twitter é o mais prático e fácil, mas é informação demais, o meu é caótico, sigo muitas pessoas e não consigo, nem quero acompanhar o fluxo de postagens. Se eu for tentar ficarei louco. Uso mais pra divulgação de links. ;) Twitter pra você só 1% mesmo.

E tem o Skoob rede social brasileira de leitores e livros, muito boa recomendo. Mas o assunto lá é sempre relacionado com leitura.
Mas, 1% pro Skoob ai fecho minha conta.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Qual a verdade da condição humana?




O livro, O voo de Icarus, nos leva para a cidade de Agartha o paraíso da tecnologia no fim do século XXI. Uma ilha, no território da ‘União Asiática’, onde as mentes mais brilhantes são atraídas para desenvolver e viver novas tecnologias. Como a proposta do autor, Estevan Lutz, é de criar um novo segmento saído do gênero Cyberpunk, nasce com esse livro o Psychopunk. Com elementos bem mais psycho, o punk se manifesta de forma tímida na hermética e avançada sociedade de Agartha.

O protagonista Icarus se mostra dividido entre seu trabalho de criar realidades virtuais e ser viciado em jogos desse tipo e na droga conhecida como Nirvana. A sociedade esta de tal forma inserida no mundo digital, que pessoas como Icarus preferem e passam a maior parte de suas vidas ligadas a esse mundo virtual. Eles utilizam acessórios de imersão virtual: visor, fones, transmissor de cheiro, luvas sensoriais, tapetes de microrroletes que permitem até uma caminhada. A questão do Nirvana é a sempre presente na humanidade condição das sociedades utilizarem substâncias químicas que alteram a consciência, muitas ilegais como a própria Nirvana. Então, juntar psicotrópicos fortíssimos e uma realidade virtual de última geração é o mal de Icarus que busca uma cura. Através de um revolucionário tratamento de nanotecnologia, em seu cérebro, ele apresenta grande melhora, mas um acidente o leva a despertar sua mente para a real condição humana.

Com Icarus abrindo os horizontes da sua existência, Lutz nos joga propostas bem audaciosas para com as verdades universais. Numa miscelânea que extrapola o campo das teorias e nos sugere essa visão multi-teórica da existência. Unindo as teologias com certo grau de teorias científicas. No fim, a busca pela realidade e o que de fato é possível se mostra inquietante, para uma pessoa diagnosticada com problemas de dependência química. Qual é a verdade da condição humana?

As referências mitológicas e a narrativa simples são uma boa ideia para atrair leitores, mas falta a Lutz um maior grau de desenvolvimento narrativo para elevar a grande proposta abordada na obra. Fato justificável por ser um autor iniciante. Vejo essa obra como vi o Miracleman de Alan Moore, que deu origem ao Watchmen e o conto A Sentinela do Arthur C. Clarke que originou 2001: Uma Odisséia no Espaço. A semente foi plantada nos resta esperar por mais.

O VOO DE ICARUS - ESTEVAN LUTZ - 240 páginas - Novo Século
http://estevanlutz.xp3.biz/

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Professor nervoso

Professor bom de mira

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Bicho de Sete Cabeças

Clipe com imagens do filme e a música Fora de Si, interpretada por Arnaldo Antunes. Um dos melhores filmes nacionais. Uma abordagem original sobre a realidade dos manicômios no país.Ótimo Clipe.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Autoridades dos EUA revelam aumento de vigilantes mascarados no país











Fonte: www.universohq.com

Por Marcus Ramone

super-heróis da vida real

Os super-heróis da vida real, que desde a década passada vêm surgindo em vários lugares do mundo, já estão sendo acompanhados com preocupação pelas autoridades dos Estados Unidos, país onde está concentrada a maior parte desses vigilantes mascarados.

Muitos deles são registrados em um site que, dentre outros serviços prestados, vende apetrechos leves de combate urbano.

Somando-se a isso a ousadia que eles demonstram fazendo o trabalho da polícia ao patrulhar as ruas e confrontar criminosos sem autorização legal ou treinamento adequado, o que poderia ser brincadeira ou apenas vontade de fazer o bem se tornou um problema de ordem pública.

Embora "super-heróis" como o Capitão Jackson se limitem a tirar bichanos das árvores ou promover coletas de alimentos para os mais necessitados - assim como fazem os integrantes do grupo Super-heróis Anônimos, que distribuem comida aos moradores de rua de Nova York -, há tipos como o Cidadão-Modelo, que já foi advertido pela polícia de Phoenix, Arizona, para deixar as armas de lado e se registrar como colaborador voluntário.

Nas últimas semanas, novos casos de vigilantismo têm sido revelados pela imprensa norte-americana.

Em Rain City, Seattle, pelo menos dez "super-heróis" formaram uma equipe - o Movimento dos Super-heróis de Rain City - que faz rondas noturnas na cidade para prevenir crimes e combater criminosos de qualquer espécie.

O que assusta ainda mais a polícia é o fato de que eles alegaram ter treinamento militar e de artes marciais.

A população da cidade foi alertada para não envolver os pretensos paladinos da justiça em ocorrências policiais, reiterando que o vigilantismo não é encorajado pelas autoridades e o chamado de emergência 911 continua sendo o meio mais correto e seguro de solicitar ajuda.

Segundo o jornal Seattle PI, o Movimento dos Super-heróis de Rain City está de fato interferindo no trabalho da polícia, que já identificou os codinomes dos fantasiados (Espinho, Corça Selvagem, Ceifador Esmeralda, Gemini, Nenhum Nome, Catástrofe, Trovão 88, Penélope, Entomo e Phoenix Jones), mas não sabe - ou prefere não revelar ainda - suas identidades verdadeiras.

Mas não é o que o grupo pensa. "O que o movimento está fazendo é dar novamente a todos a esperança, mostrando que ainda há gente lá fora - pessoas comuns, apesar da aparência - disposta a trabalhar com a polícia para protegê-los", disse Entomo ao SPI. "A inspiração desempenha um papel importante nisso, é claro. Você pode inspirar as pessoas a acreditar em um símbolo", completou.

A preocupação da polícia é justificada. Para todos os efeitos, pessoas mascaradas andando à noite pelas ruas, portando ou não armas - ou algo que possa ser usado como uma -, tornam-se motivo para desconfianças. Se com a melhor das intenções esses "super-heróis" oferecem um perigo real, nada garante que entre eles não exista um "supervilão".

Na verdade, há um vilão nessa história. Mas a humanidade, pelo menos por enquanto, pode se sentir segura, pois somente o vigilante Lebre Sombria, de Cincinnati, Ohio, tem com o que se preocupar.

O jornal The Inquisitr revelou que Lebre Sombria, líder da superequipe Aliança de Heróis - composta também por Aclyptico, da Pensilvânia; Trepadeira-Azul, diretamente do Colorado; Mestre Lendário, que vive na Flórida; e o californiano Sr. Extremo -, anda armado com spray de pimenta, taser e algemas, se locomove com um Segway e ignora as advertências da polícia de que pode se machucar ou pôr em risco as pessoas que deseja proteger.

O pouco que se sabe a seu respeito é que tem 21 anos de idade e está sob o ataque de um "supervilão" conhecido apenas por E, do Consórcio do Mal.

Desse o ano passado, esse ferrenho inimigo está oferecendo a aviltante quantia de dez dólares para quem descobrir a identidade secreta de Lebre Sombria, como revelou o site TMZ.

Quem vem acompanhando o imbróglio pela grande rede garante que a diversão é certa.

De Milwaukee, com o Watchman - na ativa desde janeiro de 2010 -, até a Virgínia, onde atua o assustador Cara de Traça, continuam se espalhando pelos Estados Unidos aqueles que, sem medo do ridículo, se aventuram a combater o mal vestidos com uniformes esquisitos e usando codinomes infames.

No entanto, por mais cômico e inocente que possa parecer - menos para a polícia, que tenta, mas não pode fazer muito contra práticas sobre as quais não existem leis específicas -, é preciso entender que os super-heróis do mundo real levam bastante a sério o que fazem.

E é nesse ponto que reside o perigo. Para eles e quem mais estiver por perto, sejam malfeitores ou não.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

The Flash

Seriado de 1990 que fez muito sucesso na Globo! Muita Nostalgia! Uma curiosidade o Flash - Barry Allen era interpretado por John Wesley Shipp, que viveria depois o pai de Dawson em Dawson's Creek, outro sucesso que passou na Globo e Record.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Berserk

Depois de anos sem me empolgar com nenhum game, Berserk me chamou a atenção. Uma amostra da música de Susumu Hirasawa e do jogo inspirado na história de Kentaro Miura. Demais!







Globeleza 2010

Sem comentários!!!